A Teoria do Pêndulo
Por Guilherme Cruz
Apesar da Taurus dominar o mercado de armas no Brasil, a vida da empresa por aqui não é tão fácil quanto parece.
Os fabricantes de armas nacionais, jogando em casa, tomam pressão da própria arbitragem. Trocando em miúdos, pra quem não é familiarizado com o vocabulário futebolístico: quem é do Brasil não possui isonomia tributária e regulatória como quem é de fora. Por mais incrível — e estranho — que pareça, a vantagem é das estrangeiras.
E agora, explicando o juridiquês: a falta de isonomia tributária acontece porque um produto importado, quando adquirido por um órgão público, entra no Brasil sem imposto. Já a arma nacional paga uma carga alta de impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), que chega a representar até 70% do produto.
A falta de isonomia regulatória rola porque, para vender um produto novo, as fabricantes de armas brasileiras precisam atender às exigências dos órgãos regulatórios locais. Como o processo de homologação pode demorar anos, devido à fila de espera nessas entidades, e os produtos importados não precisam se submeter ao mesmo processo (contanto que sejam aprovados no seu país de origem), a importação fica cada vez mais atrativa para o público brasileiro.
Mas, como diria o ditado, não há nada tão ruim que não possa piorar.
Em anos eleitorais, tanto nos EUA como no Brasil, as vendas de armas disparam. Isso acontece, claramente, pela incerteza política. Candidatos pouco favoráveis às armas aparecem tanto aqui como lá fora. Como quem quer ter uma arma, ou precisa de uma arma, não quer correr o risco de ter dor de cabeça pra comprar uma lá na frente, as vendas aumentam por efeito de antecipação. Isso claro, não é problema para a empresa, que tem um pico de vendas nesses anos.
O problema mesmo é quando um governo "anti-armas" assume. A própria transferência da fábrica da Taurus para a Geórgia é um exemplo do que vem acontecendo nos EUA nos últimos anos.
O estado vem atraindo as maiores fabricantes de armas do país, enquanto outros estados tentam restringir a sua fabricação. As icônicas marcas Winchester, Colt, Smith & Wesson, que foram fundadas no corredor industrial dos EUA, nos estados de Connecticut, Nova York e outros do nordeste, permaneceram na região até o final do século XX.
A partir de então, os estados do nordeste passaram a dificultar a vida das fabricantes de armas. Connecticut baniu certos tipos de rifles e munições de maior porte. Massachusetts agora exige que os compradores obtenham autorização da polícia local e passem por um curso de treinamento.
Entretanto, a posse de armas nos EUA é largamente relacionada à cultura do povo e dificilmente deixará de existir, já que é um direito protegido pela Segunda Emenda à Constituição. Apesar disso, como lá cada estado tem maior autonomia na sua tomada de decisão do que no Brasil, não é de se estranhar que estados com maior tendência à votação em candidatos do Partido Democrático, mais à esquerda, continuem enrijecendo suas regras para a posse de armas.
O Sul dos EUA, por outro lado — onde a Geórgia está localizada — é uma das regiões com população mais favorável às armas do país. Assim, a produção da Taurus deve continuar assegurada por um bom tempo.
Já no Brasil, qualquer definição relacionada às armas passa pelo Governo Federal. As medidas tomadas pelo presidente atual, Jair Bolsonaro, ampliaram o número de armas permitido para os CACs.
Como a permissão para a comercialização de armas de fogo no país foi garantida por meio de referendo, só um novo referendo poderia reverter tal decisão. Mas, como diz o ditado, pau que dá em Chico, também dá em Francisco. Como a flexibilização do número de armas foi feita por meio de decreto (9.846/2019), o novo governo pode propor a restrição das armas seguindo o mesmo caminho.
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O Metaverso está triturando dinheiro a uma velocidade incrível
Por Thiago Duarte
No final de 2021 o FB chegou a valer US$ 1 trilhão. Mas de lá pra cá a empresa já perdeu 70% do seu valor de mercado, que hoje está na casa dos US$ 300 bilhões. E essa queda gigante tem tudo a ver com os recentes desejos do seu CEO e controlador, Mark Zuckerberg: o Metaverso.
O FB, ou META, como é conhecida hoje em dia, é uma empresa de anúncios online. As redes sociais FB e Instagram são somente os veículos onde bilhões de usuários gastam uma parte de seu tempo e do seu dinheiro todos os dias.
É claro que boa parte desse tempo é usado visualizando fotos de bebês, comida e gatos. Mas uma outra boa parte é usada comprando produtos e serviços diversos ou fazendo propaganda deles. E esse modelo de negócios transformou a empresa em uma máquina de fazer dinheiro.
O problema é que, de um ano pra cá, essa máquina de dinheiro anda gastando muito! E é sobre isso que a gente vai falar agora: Zuck, Metaverso e Reality Labs
O desejo do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, de transformar a sua empresa no carro chefe da realidade virtual pode tanto fazer com que a empresa desponte como a vanguarda da tecnologia ou arruiná-la.
O grande problema aqui é que o mercado de publicidade está em declínio cíclico — o que é bastante normal — e talvez esse não seja, exatamente, o melhor momento para aumentar significativamente os gastos como a empresa vem fazendo. Muito menos torrar recursos preciosos em um projeto que anda mostrando resultados bem controversos, por enquanto.
Mas vale olhar mais de perto o problema.
É fato que o CEO da Meta já está enfrentando uma rebelião de acionistas minoritários. Mas ele não precisa ligar muito para os acionistas da empresa. Afinal, graças à estrutura de ações da Meta, é Zuck quem dá todas as cartas.
Resumidamente, ele tem a grande maioria das ações de Classe B do FB, que garantem 10 votos por cada ação, enquanto eu e você e basicamente qualquer outro investidor só vai conseguir comprar as ações de classe A, que dão 1 voto por ação.
Por isso Zuck é tanto CEO da empresa como Presidente do Conselho. Aos demais acionistas, que pedem maior disciplina financeira, só resta fazer cartas abertas e colocá-las para circular na internet.
No release de resultados do 3T deu pra ver que a Receita da Meta caiu 4,5% pra US$ 27,7 bilhões e o seu Lucro Líquido despencou mais que a popularidade de ex-BBB que sai da casa na primeira semana
Ele foi de US$ 4,4 bilhões, uma queda de 52% em relação ao ano anterior. E como se não bastasse, o preço médio dos anúncios feitos nas redes da empresa caiu.
Enquanto uma parte da queda dos lucros poderia ser facilmente atribuída à redução do gasto global com publicidade, ao aperto fiscal mundial e uma possível recessão de grande escala, a maior parte da culpa foi do próprio Zuck.
Desde a mudança de nome da empresa em 2021, está bem claro que Mark Zukerberg anda querendo transformar a Meta em uma empresa de hardware e de realidades virtuais, e é aqui que entra o Reality Labs.
O Reality Labs é o departamento responsável pela criação dos projetos de realidade virtual da empresa. O problema é que ele gerou só US$ 285 milhões de Receita, contra US$ 558 milhões há um ano. A perda líquida do Labs foi de US$ 3,67 bilhões no trimestre e se a gente somar os 9 meses do ano, essa perda chegou a US$ 9,4 bilhões.
São quase US$ 10 bilhões. Você já parou pra pensar quanto dinheiro é isso? E o problema é que o resultado gerado até agora foi, pra usar uma palavra educada, horrível.
Essa selfie do metaverso divulgada por Zuck gerou uma comoção de críticas mundiais à qualidade gráfica do que foi conseguido até agora, principalmente depois de gastar quase US$ 10 bilhões.
Ok, ok! Eu sei que a Meta não tem só esses gráficos sofríveis para mostrar. Além deles, ela vem trabalhando em soluções ultra realistas, cujas imagens vão poder ser produzidas a partir do smartphone.
Mas só de pensar em gastar US$ 10 bilhões para conseguir uma selfie com uma qualidade que me lembrou de quando eu jogava Alex Kid no Master System, já me revira o estômago. E o pior, numa tradução livre do último release divulgado pela empresa, Zuck disse que ainda vai ter mais:
"Esperamos que os custos do Reality Labs aumentem significativamente em 2023, com os principais motores desse aumento sendo o lançamento da próxima geração do nosso headset Quest para consumidores e o salário das contratações que foram feitas em 2022, mas pelo qual vamos pagar o primeiro ano completo de salários no próximo ano."
Se a gente quiser entender melhor a extensão do impacto dessas despesas futuras, basta pegar o histórico dos investimentos da empresa, (Capex), e compará-los com as previsões para os próximos anos.
Em 2020 e 2021, quando o mercado de publicidade estava em alta e a Receita da Meta crescia de forma agressiva — em boa parte por causa da pandemia e do boom do e-commerce — os investimentos foram de US$ 15,1 bilhões e US$ 18,6 bilhões, respectivamente.
Agora, que o gasto com publicidade está reduzido e a empresa deve registrar uma queda de Receita na comparação ano a ano, os investimentos de 2022 e 2023 devem ficar entre US$ 32 e US$ 33 bilhões para 2022 e US$ 34 e US$ 39 bilhões para 2023.
Isso é mais que o dobro.
Somado a isso, as despesas totais de 2023 devem ficar entre US$ 96 bilhões e US$ 101 bilhões, contra os US$ 85 bilhões a US$ 87 bilhões esperados para 2022. Isso tudo porque a empresa contratou pesado e acredita que as perdas da Reality Labs vão continuar crescendo.
Não à toa, nas últimas semanas o preço das ações caíram drasticamente. Se a gente considerar o pico em 2021, a queda já chegou a quase 70% e as ações chegaram a atingir menos de US$ 100, o que, basicamente, apagou o retorno de mais 5 anos dos acionistas minoritários.
Zuck até chegou a falar que errou, ao tentar se justificar depois de anunciar a demissão de quase 11 mil empregados. Mas por enquanto não deu nenhum sinal de que a sangria de dinheiro vai parar.
Enquanto isso, o Horizon Worlds lançado pela Meta não anda fazendo muito sucesso. De acordo com vazamentos internos, os próprios funcionários da empresa não estão usando o Horizon Worlds e o aplicativo ainda é muito instável.
Segundo o executivo por trás do Horizon Worlds, Vishal Shah, é preciso que os funcionários da empresa amem o metaverso criado por eles próprios. Afinal, se eles não são capazes de amá-lo, como vão fazer com que os clientes amem?
Ou seja, existe a possibilidade real de todo o capital que foi gasto construindo o Horizon Worlds ir pelo ralo de vez, se a empresa não conseguir melhorar a experiência do usuário e com isso atrair novos anunciantes pra lá.
É fato que empresas de tecnologia são feitas de acertos e erros. Muito mais erros que acertos. E a Meta tem sua cota de erros, como a stablecoin Facebook Diem, que foi cancelada logo após a fiscalização regulatória.
Porém, isso causa medo nos investidores, já que, em vez de melhorar o negócio principal da Meta, a gestão da empresa, com Mark Zuckerberg no comando, está tentando construir um mundo virtual, que deve custar aos acionistas mais de US$ 10 bilhões em prejuízos só neste ano. Enquanto ele poderia tentar melhorar ao máximo suas plataformas já muito lucrativas. E olha, precisam de melhorias viu.
Eu, pelo menos, acho um absurdo o Tiktok ter um botão pra você compartilhar o vídeo direto no Whatsapp, via download do vídeo, e o Instagram não ter nada parecido. E olha que a Meta é dona do Instagram e Whatsapp.
Porém, nem tudo é notícia ruim. Ao que parece, o metaverso veio pra ficar e tem uma pá de empresas gigantes investindo pesado nele.
A Adobe, por exemplo, tem vários projetos de realidade aumentada, principalmente na criação e edição de fotos e vídeos, reconhecimento facial e rastreamento de expressões faciais.
No mesmo caminho seguem Apple, Google, Amazon e Microsoft. Sendo que esta última pode acabar trazendo a tecnologia para o mundo dos jogos, já que recentemente comprou a Activision e o Fortnite. Inclusive, para este analista que vos escreve, essa parece ser a melhor solução. Afinal, desconfio que seja mais fácil trazer o público para uma realidade virtual através de um jogo bem feito do que através do uso corporativo do aplicativo.
Mas as notícias boas não param por aí. Apesar de existirem inúmeros dados sobre a perda de usuários adolescentes pelo Facebook — e a gente sabe que são eles que movem a popularidade dessas redes sociais —, o Instagram tem ganhado usuários nessa faixa etária, nos EUA.
O curioso é que lá ninguém usa muito o Whatsapp, mas o resto do mundo usa. Então ninguém liga muito para os EUA quando a métrica envolve o Whatsapp, separadamente. Apesar da queda na Receita e no preço médio por anúncio, a Meta conseguiu aumentar o número dos seus usuários diários e mensais em todo o ecossistema de seus aplicativos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, Mark Zuckerberg anunciou que os Reels já alcançaram US$ 3 bilhões de dólares de Receita anual. Ou seja, a principal atividade da empresa conseguiu melhorar os seus principais indicadores e, como resultado, aliviou a pressão que a empresa enfrenta devido ao fraco desempenho do Reality Labs.
Para continuar a escalar os Reels, a Meta anunciou novas ferramentas e opções de monetização para criadores de conteúdo, o que pode atrair novos usuários, aumentar o engajamento geral nas plataformas do Facebook e do Instagram e, finalmente, melhorar ainda mais a Receita da empresa.
Sem contar que sempre existe o risco do TikTok ser banido dos EUA, devido às suas ligações com Pequim, o que pode gerar uma janela de oportunidade para a Meta acelerar a escalada dos Reels. O que se vê é que a potencial perda de US$ 10 bilhões, que a administração da empresa disse que poderia rolar este ano, em função da mudança da política de privacidade da Apple (AAPL), limitando o rastreamento de usuários do iPhone, talvez não chegue a tanto.
A verdade é que a polêmica do resultado foi grande. Até o papa do Valuation, Damodaran, tuitou sobre tudo isso que está rolando com a Meta. A conclusão dele não podia ser outra: o futuro da empresa depende do metaverso virar ou não! Investir nela agora é acreditar que ela ainda vai conseguir fazer o jogo virar.
Pra mim, parece que a velha guarda do Facebook pode servir de contrapeso para aliviar e quem sabe até eclipsar as perdas do Reality Labs, enquanto isso.
Agora, se vai virar ou não, só o tempo dirá.
😎Fala Dudu!
Sua carta sátira semanal do gestor do primeiro hedge fund de Niterói
Por @dudufromniteroi
Fala, comigo! Dudu de Niterói colando novamente com vocês, após demitir um estagiário de forma inovadora: só cortei o acesso dele ao Slack: ou ele entendeu de cara ou continuou fazendo o que sabia fazer de melhor aqui: nada.
Vamo pras notícias de ontem?
O MAIOR BOLÃO DE TODOS OS TEMPOS- Novembro de 2022, ano de Copa do Mundo, Elon Musk tá fazendo um foguete (perturbando dev e fingindo que os carros da Tesla não bugam), e temos um movimento para o maior bolão da história! Não, não é o bolão da copa, pois o Brasil já é hexa.
Michael Lewis, escritor de grandes sucessos do mercado financeiro (incluindo o Big Short/A Grande Aposta) estava seguindo Sam Bankman-Fried (SBF), que é o personagem central da maior implosão no mundo cripto, e disse que já tem um livro a caminho.
Com toda confusão e esquisitice da história, o bolão é: qual deveria ser o nome desse livro/filme?
Nossos analistas de inteligência de mercado chutaram coisas muito sem criatividade (normal para a galera de dados, neah). Eu caso 50 merréis que deveria ser "FTX - F*deu Tudo, Xará: Como um cara esquisito meteu um caô e ficou bilionário".
— Ah, mas vc n vai falar de cripto, Dudu?
— Não. De droga já basta meus traders de juros. Mas toma esse link.
HOJE VAI TER UMA FESTA - Amanhã o Pix completa 2 anos do seu lançamento: a maior revolução do sistema bancário da história do país desde a invenção da própria moeda (pq choram pais do plano real?).
Pix nos trouxe agilidade, democracia no sistema financeiro, mais golpes, urubu do pix, bancarização de uma pá de gente e ainda facilitou a busca por pessoas (só jogar a chave pix pra descobrir o nome completo). Vida longa!
ESSA REUNIÃO PODERIA TER SIDO UM E-MAIL - Estamos no clima de COP-27, a reunião sobre o clima, onde os países ricos vão de jatinho (movido a querosene), pra chegar a lugar nenhum sobre o aquecimento global, que já tá matando uma galera.
Nesse ano, temos a mistura do Brasil com o Egito, já que o presidente eleito Lula foi para a terra das pirâmides participar da convenção. Numa lacuna tão grande de líderes globais carismáticos, se ele quiser, ele sai de lá com o Brasil eleito novo Império global só na lábia.
Por falar em império global, num encontro mais empolgante que um chá de capim cidreira, Joe Biden (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China e dono de tudo lá) se encontraram no pré da Cúpula do G20 e tentaram adotar um tom mais conciliatório nas tretas. Chato, como a cara dos dois.
FAÇA O L- Se tem uma coisa chata, é a galera que só fica nisso de "faz o L" pra qualquer problema. Analista errou um call e o outro ficou falando "faz o L". Estagiário faltou por um motivo absurdo (prova é justificativa, estudar pra ela não) e o sócio fala "faz o L".
Porém, tem uma empresa que já está nos ares da posse do Lula: a Embraer.
Ontem, o BNDES, que esconde muito bem sua caixa preta, anunciou um financiamento de R$ 2,2 bilhões para a Embraer produzir mais aviões pra exportação. Eu não costumo citar resultado de empresa aqui, já que eu faço isso o dia inteiro (então não vou fazer de graça), mas a nossa queridinha ex-estatal está meio no vermelho esse ano.
Será que os bons ventos do BNDES vão voltar a soprar e injetar dinheiro como se fosse hormônio nos chesters natalinos?
Aguardemos os próximos capítulos.
E foi isso, galerinha do mal. Se cuidem que o verão tá chegando! Kisses from Dudu.
🍷 Sommelier
Consumimos de tudo. Trazemos o que importa
📜 Cartas dos Gestores
A Trígono completou recentemente 5 anos! 👏👏👏
Na resenha publicada pela empresa nesta sexta-feira, Werner Roger conta a história da criação da gestora até ela se tornar o que é hoje, comenta o cenário internacional e o nacional e fecha com uma explicação sobre sua estratégia de investimentos:
"Para nós, *a moeda norte-americana é a "mãe de todos os hedges" – e nos mercados emergentes, em que o fluxo de capitais é ainda muito importante, seu uso é ainda mais intenso. Multinacionais, hedge funds, tesourarias de bancos, empresas e diversos agentes econômicos – o dólar está em toda parte".*
📺 Vídeos
Se você ainda não se cansou da ENBR3, nosso analista, Thiago Duarte, publicou um vídeo no canal dele mostrando, na prática, as projeções do DCF feito para a empresa, no VBOX. Então, se você gosta de entender a fundo um modelo de negócios e quer saber o valor justo de ENBR3, não deixe de assistir esse vídeo:
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⏳ Atemporalidades
Leia agora, leve pra vida.
Ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação — Benjamin Disraeli.
Todos os caminhos da ação são arriscados, então a prudência não está em evitar o perigo (que é impossível), mas em calcular o risco e agir decisivamente. Cometa erros de ambição e não erros de preguiça. Desenvolva força para fazer coisas arriscadas, não força para sofrer — Niccolò Machiavelli.
Por hoje é só pessoal 🤙
Bebam café, se hidratem e tomem cuidado, ao investir e deixar seu dinheiro, em empresas cujos CEOs tenham cara de loucos.
Boa semana e bons negócios!
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