Banco do Brasil: o melhor banco do país?
Olá, pessoal! Hoje vamos falar sobre uma instituição que é um verdadeiro patrimônio nacional: o Banco do Brasil.
Se você já passou por uma de suas agências ou já utilizou algum de seus serviços, sabe que estamos falando de um gigante do setor bancário. Mas você sabe como tudo começou? Vamos embarcar juntos nessa viagem no tempo!
Fundação do Banco do Brasil
O Banco do Brasil é uma instituição financeira com uma história longa e complexa, marcada por várias fases de crescimento, falências e reestruturações. Sua fundação ocorreu em 12 de outubro de 1808 por D. João VI, com o objetivo principal de financiar a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional.
Naquela época, a instituição foi criada com um capital de 1.200 contos de réis, sendo metade do capital pertencente à Coroa Portuguesa e a outra metade a acionistas privados.
No entanto, em 1829, o Banco do Brasil enfrentou sua primeira falência devido a uma série de problemas financeiros e políticos. A instituição foi liquidada e seus ativos foram transferidos para o Banco do Brasil de Mauá.
A segunda fase da história do Banco do Brasil começou em 1851, quando foi reaberto com um novo modelo de negócios, focado no financiamento da agricultura e da indústria. Infelizmente, a instituição enfrentou novamente problemas financeiros e faliu pela segunda vez em 1898.
A terceira fase começou em 1905, quando o Banco do Brasil foi reaberto pela terceira vez, desta vez com um novo modelo de negócios focado no financiamento do desenvolvimento econômico do Brasil.
Desde então, a instituição tem desempenhado um papel fundamental na economia brasileira, atuando como banco comercial, banco de investimento e banco de desenvolvimento.
É importante mencionar que o Banco do Brasil atuou como autoridade monetária do país até a criação do Banco Central do Brasil em 1964. Como autoridade monetária, o Banco do Brasil era responsável pela emissão de moeda e pela implementação da política monetária.
Ao longo do século XX e início do século XXI, o Banco do Brasil passou por várias reestruturações e processos de modernização para se adaptar às mudanças na economia brasileira e no setor bancário global. A instituição tem investido fortemente em tecnologia e inovação para melhorar a eficiência e a qualidade de seus serviços.
Hoje, o Banco do Brasil é uma das maiores instituições financeiras do Brasil e tem uma presença global, com operações em vários países ao redor do mundo.
Quem Manda no Banco do Brasil
Agora que já conhecemos um pouco da história do Banco do Brasil, vamos entender quem realmente manda nessa gigantesca instituição. A administração do Banco do Brasil é dividida entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva.
O Conselho de Administração é o órgão que traça as diretrizes do banco. É composto por oito membros eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de dois anos e com no máximo 3 mandatos consecutivos.
O Governo Federal, através do Ministério da Fazenda, indica diretamente 4 membros do Conselho, entre eles o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho. Na prática, o Governo indica, direta ou indiretamente, 6 dos 8 Conselheiros. Os outros dois membros são indicados pelos acionistas minoritários.
A Diretoria Executiva é quem toca o dia a dia do Banco do Brasil. Ela é composta pela Presidente do BB, cargo ocupado atualmente por Tarciana Medeiros, por até nove Vice-Presidentes, que formam o Conselho Diretor, e até 27 diretores.
Todos os membros da Diretoria Executiva possuem prazo de gestão unificado de 2 anos e são permitidas até 3 mandatos seguidos. O Presidente da República, por ser o chefe máximo do Governo Federal, que é o acionista majoritário do BB, é quem nomeia e demite o Presidente do banco.
Os Vice-Presidentes são eleitos pelo Conselho de Administração, após serem indicados pelo Presidente do banco. Os cargos de diretores devem ser compostos por funcionários de carreira do banco.
Tarciana Medeiros, a atual Presidente do BB, é a primeira mulher na história a presidir o banco. Ela é graduada e pós-graduada em Administração de Empresas e ingressou no BB em março de 2000, assumindo uma função em uma agência de Posto da Mata, na Bahia.
Ela assumiu seu primeiro cargo de gestão dentro do BB em 2002 e nos 10 anos seguintes, atuou nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, tanto em agências, quanto em superintendências do varejo.
Modelo de Negócios do Banco do Brasil
Agora que já entendemos quem comanda o Banco do Brasil, vamos mergulhar no coração da instituição: o seu modelo de negócios. O Banco do Brasil tem um modelo de negócios diversificado, que abrange várias áreas e segmentos do mercado financeiro.
As operações do BB estão divididas em seis segmentos principais: Bancário, Investimentos, Gestão de Recursos, Seguridade — que envolve os seguros, previdência e capitalização — e Meios de Pagamento.
Além disso, o BB também participa de outras atividades econômicas, como por exemplo a de consórcios. Essas outras atividades ficam agregadas em Outros Segmentos.
No segmento Bancário, o BB atua como um banco comercial, captando recursos de seus clientes através das contas correntes e investindo boa parte desses recursos.
O banco pega o dinheiro dos agentes superavitários — que têm reserva de dinheiro acumulada — e empresta para os agentes deficitários, que precisam de dinheiro. Claro que esse empréstimo não é de graça. Os devedores têm que pagar uma taxa pelo dinheiro que receberam, os famosos juros.
O segmento de Meios de Pagamento é outra área importante de atuação do BB. Tudo o que você utiliza no seu dia a dia para realizar uma transação financeira, que não seja em espécie, é considerado meio de pagamento.
Por exemplo, quando você faz uma compra no cartão, a loja que te vendeu o produto paga um percentual da venda como taxa à instituição que emitiu o cartão. Além disso, os clientes costumam pagar taxas, chamadas de anuidade, para poderem fazer uso dos cartões.
Os cartões, tanto de crédito quanto de débito, são a maior fonte de receita do BB nesse segmento. Em 2021, o Banco do Brasil, com o seu cartão Ourocard, teve participação total no mercado de cartões de 14,3%, sendo uma participação de 12,8% no mercado de cartão de crédito e 16,6% de participação no mercado de cartão de débito. O BB fechou 2022 com 28 milhões de cartões com uso recorrente em posse dos clientes. Desse total, 12,7 milhões são de crédito e 15,3 milhões de débito.
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